Viajar para o exterior é sinônimo de novas experiências, culturas e memórias inesquecíveis, mas também exige responsabilidade.
Com a nova regra da Argentina, que torna obrigatório o seguro viagem com cobertura médica para turistas estrangeiros, muita gente se pergunta: esse custo extra realmente vale a pena?
A resposta dos especialistas é clara: sim — e não só pela exigência legal.
Seguro viagem: de obrigação a investimento inteligente
A medida adotada pela Argentina acompanha uma tendência mundial. Países como Alemanha, Noruega, Espanha e Portugal também já exigem a contratação de seguro com cobertura médica para viajantes. No caso argentino, a nova exigência veio acompanhada de um alerta: algumas províncias passaram a cobrar pelo atendimento médico de não residentes, mesmo no sistema público, e essa cobrança pode se tornar nacional em breve.
“O seguro viagem deveria ser parte essencial do planejamento, como passagem e hospedagem”, explica Gabriel Cordeiro, diretor geral da BWT Operadora. Segundo ele, um atendimento médico básico fora do Brasil pode custar milhares de dólares, enquanto o seguro com boa cobertura pode sair a partir de R$ 100.
Emergências acontecem — e você precisa estar preparado
Perdeu a mala? Teve um mal-estar? Precisa de orientação médica em outro idioma? Esses são problemas comuns enfrentados por viajantes e que podem virar grandes dores de cabeça sem o suporte adequado.
“Muita gente só percebe a importância do seguro quando precisa dele. E aí, faz toda a diferença contar com assistência 24h em um país estrangeiro”, afirma Luigi Biasetto, executivo da seguradora Universal Assistance.
Além da cobertura médica, o seguro pode incluir assistência para extravio de bagagem, cancelamento de voo, perda de documentos e internações hospitalares — tudo com apoio em português, por telefone ou aplicativo.
Outro mito derrubado pelos especialistas é o de que o seguro viagem pesa no bolso. A maioria das coberturas representa menos de 3% do valor total de um pacote internacional, o que o torna um dos investimentos com melhor custo-benefício.
“É daqueles serviços que ninguém quer usar, mas que oferece conforto e segurança inestimáveis quando mais precisamos”, reforça Luigi.
Hoje, existem opções de seguros personalizados para diferentes perfis de viajantes: mochileiros, famílias, idosos, aventureiros ou executivos. Seja para uma escapada de fim de semana em Buenos Aires ou uma temporada na Europa, há planos sob medida — e com valores acessíveis.
Mais do que uma obrigação burocrática, o seguro é também um gesto de respeito. “Não devemos sobrecarregar o sistema público de um país que nos recebe como visitantes”, destaca Luigi. Optar por um seguro viagem é garantir acesso à saúde privada de qualidade, com menor tempo de espera e melhor infraestrutura.
Em resumo: leve o seguro na mala
Viajar para o exterior é sinônimo de novas experiências, culturas e memórias inesquecíveis — mas também exige responsabilidade. Com a nova regra da Argentina, que torna obrigatório o seguro viagem com cobertura médica para turistas estrangeiros, muita gente se pergunta: esse custo extra realmente vale a pena?
A resposta dos especialistas é clara: sim — e não só pela exigência legal.